Tragédia em Santa Maria

Advogado pede nova perícia em materiais retirados da Kiss

Lizie Antonello

O advogado Jader Marques, defensor de Elissandro Spohr, o Kiko, um dos sócios da boate Kiss, pediu perícia nos materiais coletados dentro do prédio onde funcionava a casa noturna.

No dia 11 de março deste ano, um perito do Instituto-Geral de Perícias (IGP) recolheu amostras no local a pedido da Justiça para serem guardadas durante todo o processo, já que o prédio deve ser limpo e desintoxicado (ainda não há data para isso ocorrer).

Marques quer saber quais os materiais presentes na boate entraram em combustão e que gases eles emitiram ao queimar.

_ Quero saber qual a inflamabilidade de cada material para saber qual a proporção e a importância dele na emissão dos gases. Foi dada uma importância muito grande para a espuma, mas vimos, na boate, que houve combustão de muitos materiais além dela _ disse Marques.

O Ministério Público acredita que não há necessidade de nova perícia já que o IGP já identificou na queima da espuma a fonte de gases tóxicos, entre eles o cianeto, que causaram as mortes das vítimas por asfixia.

Segundo o promotor Joel Dutra, o advogado fez ainda pedido para que o IGP indique se estavam dispostos nos locais determinados na boate os materiais indicados no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Kiko e o MP.

Os materiais aos quais ele se refere foram os utilizados à época para isolamento acústico da boate. O MP pediu que o IGP se manifeste se tem condições de fazer a indicação.

O juiz Ulysses Fonseca Louzada, responsável pelo processo criminal do qual Kiko é réu, vai analisar os pedidos e os pareceres do MP para decidir se pede ou não a perícia ao IGP.

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